quinta-feira, 29 de março de 2018

O monge do hotel (mais falta de critério do Diário As Beiras)

Um mestre tibetano faz diagnósticos pelo pulso para examinar o estado dos humores num SPA. É irresponsável afirmar sem qualquer sentido critico que é possível diagnosticar doenças crónicas desta forma. Publicado hoje no Diário As Beiras, é inacreditável a falta de bom senso do jornal.

8 comentários:

Anónimo disse...

O Sr. Marçal devia saber que não só é possível, como há toda uma prática milenar de leitura de pulsos. A sua falta de auto-crítica e visão limitada da realidade são as únicas coisas que lhe permitem ganhar a vida desinformando o público e aflorando implicações ideológicas censuráveis. Reduzir todo o saber e capacidade acumuladas pela humanidade à ciência actual é de uma estupidez inigualável. O Sr. Marçal é uma criatura de uma intolerância atroz, de uma rigidez mental atroz, o que o torna uma individualidade socialmente perigosa. Não se admire que o combatam! Só uma criatura monocordicamente racional concordaria em defender as posições indefensáveis que o tenho visto defender. Naturalmente, estas palavras não se tratam de nenhum ataque pessoal, são meras e tristes constatações.

Anónimo disse...

Há uma prática milenar de canibalismo nalgumas tribos. O facto de essa ser a sua primeira argumentação diz tudo do vazio que é o conteúdo do seu comentário e das leituras de pulsos.

Anónimo disse...

What? Para escapar-se a alguma conversa séria, vale tudo. E claro, o canibalismo tem tudo a ver com o assunto da leitura de pulsos. Enfim, quando se fala do que se desconhece, é assim!

Até este elefante lhe dá uma lição de terapêutica natural tradicional que é comprovada pela ciência, e que vai muito além do carvão vegetal activado. Sabe, dizer mal por dizer mal é muito fácil. Presumir que se sabe tudo, e desse ponto tudo julgar é que o erro:
https://zap.aeiou.pt/elefante-fuma-intrigam-197261



Carlos Fiolhais disse...

Um dos problemas da nossa sociedade é que muitos jornais desisturam de fazer jornalismo, publicam qualquer coisa que recebem e publicam ainda mais rapidamente se tiverem proventos de qualquer tipo dessa publicação.
Carlos Fiolhais

João Alves disse...

Por mais estranha e inexplicável que uma prática nos pareça, se tiver por detrás uma história contínua, deve o cientista analisá-la e estudá-la, e não ostracizá-la. Foi assim que Edward Jenner, dando crédito à voz popular que dizia que quem lidava com o gado não contraía varíola, inventou a vacina. Coisa que, aliás, os chineses já faziam, muitos séculos antes, triturando as cascas das feridas provocadas pela varíola e insuflando o pó nas narinas das crianças.
Em livros de mezinhas muito antigos já se recomendava comer o bolor do pão para o tratamento de infeções, muito antes de Fleming ter descoberto a penicilina num bolor. As mães de algumas tribos lambem as feridas dos filhos, tal como os animais. Já vi isso ridicularizado por quem, dizendo-se cientista, desconhece que Fleming descobriu uma substância antibacteriana nas lágrimas e na saliva, a lisozima, presente em grandes quantidades nas claras de ovo. Há registos de que a rainha Santa Isabel usava claras de ovos nos tratamentos que fazia aos indigentes que a chamavam de santa por os curar.
Jenner foi ridicularizado. Ler os pulsos parece-me absurdo, mas a curiosidade é que faz o cientista, não o cepticismo.

Anónimo disse...

Apenas lhe estava a mostrar o quão pateta é a afirmação de uma prática ser "milenar". A sua intolerância perante a crítica diz tudo sobre o quão hipócrita é o seu comentário.

Anónimo disse...

Abandon Statistical Significance
https://arxiv.org/pdf/1709.07588.pdf

Anónimo disse...

Resumindo, na Ciência humildade esclarecida é precisa, para se ir em frente de forma a se ganhar Esclarecimento!

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